segunda-feira, 19 de maio de 2008

Centro Comercial vulgo Shooping


De maneira que é a assim, preocupa-me se brinco com a minha filha o suficiente, se tenho tempo para ela que chegue, se comunico com ela o que precisa e…
…indiscutivelmente os Centros comerciais são um mundo de gaijas, é incrível o domínio da fêmea nesta área, e na capacidade de orientação e canalização para introduzir o estúpido macho lá no recinto, existem animaizinhos ditos machos que gostam de se passear por lá, eu arriscava a dizer que uns 89% não curte aquela treta, eu não gosto, mas isso sou eu.
Felizmente a Vera, vai ao Shooping por necessidade, ou seja, comprar roupa para a filha uma coisa que a obrigatoriedade têm de ser a dois, dar a opinião de uns sapatos para ela, de uma troca de uns sapatos para a filha de uma troca de umas roupas para ela, enfim sou “vitima” da canalização de introdução nos ditos no espaço.
Mas tenho amigas que “OH meus Deus!?!?”
Vocês deviam ver os bichos lá no spot, aquilo é fascinante o domínio que têm da coisa, entra numa loja e começa a mexer na roupa, e cabides, e preços, e etiquetas a arte é do tipo como se trata-se de um malabarista experientíssimo com 6bolas em fogo no ar enquanto bebe um copo de água e com o pé atira facas á sua esposa, está ela num alvo, é impressionante.
Aquilo são dependentes daqueles espaços de consumismo, e para vos mostrar tenho um exemplo de um caso,
Isolado?
Talvez?
- Olha vamos até á praia em família tomar o pequeno e o menino vai fazer um surf “mientras tanto”.
- Ah, boa praia, até faz bem, está combinado.
Nuns dias antes;
- Olha não vai dar porque tenho umas coisas a fazer no Colombo.
- Não podes fazer depois?
- Não, têm que ser amanhã de manhã, porque armi, armoli, ami…
- E á tarde?
- Não porque humm, ali api, assi.
- Pois!?
Semana seguinte;
- O que vão fazer no fim-de-semana?
- No Sábado vamos até praia, até porque vai estar bom tempo.
- Ah, ok, vamos com vocês, até faz bem e tal, a manhã na praia, está combinado.
Nuns dias antes;
- Olha não vai dar porque tenho umas trocas para fazer no Cascais.
- Ok.
- Porque armi, armoli, ami…
- Pois!?
Enfim…
Poderíamos repetir isto, umas boas 40 semanas ou menos.

Enfim, eu aceito o que a vida me dá, mas tento, e insisto junto dos meus mais queridos, mas… tenho que aceitar estas coisas, penso nas coisas, mas não muito e deixo as coisas andar.
Porque sei que um dia ou um momento, as ditas pessoas revejam-se no que estão a fazer e o tempo que estão a perder nesses sítios, nos dias de sol ou até mesmo num dia de chuva que também têm a sua magia, e não diria só na praia, mas sim no campo, na mata ou melhor, no AR LIVRE, junto com a natureza.
E quando isso acontecer, eu vou lá estar junto a vocês na Natureza ao AR LIVRE.
Porque até faz bem as crianças terem contacto directo com uma beata na praia, para saber que não devem meter aquilo no nariz.

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