Não se pode escolher, pensava que sim mas não, não se pode escolher, é uma treta e roça á porcaria que é gerada em toda a sua volta, tipo sanita com mais 10 anos, por muita lixívia já não sai aquele ar acastanhado do branco imaculado de origem.
Decidi em tempos, não criar mais amizades e não fomentar mais as existentes, uma decisão sensata a minha.
Mas como nhó-nhó que sou não consegui, ou seja surgiu novos amigos, e agora a parte pior, é que as amizades já existentes são quase como família.
Ou estou com eles em férias, ou estamos a cuidar de alguém, quando alguém está mal, lá se arranja uma festa, quando está só, lá vamos nós fazer companhia, eles é jantares, revions, natais, casamentos, baptizados, eles é discussão, eles é intrigas, eles é diz que não diz, eles é falar abertamente, eles é estar arrependido do mesmo, é proteger, é levar com os pés mais tarde, é estar e não estar, ver aquele erro, apontar e levar uma chapada no fim, indicar o melhor ou pior, conforme a estupidez na altura, uma série de pontadas agudas nas costas que se me apanham as orelhas, enfim… raios os parta a todos, SÃO OS MELHORES, ok?
No seguimento deste “post” recebi este convite para o meu Revellion 2008/2009, o melhor convite que já recebi até hoje, autor Rameira, Andreia para os amigos!?!
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
frio, frio, frio...
Ah...faz-me sentir vivo e faz também sentir umas frieiras do caraças…
Só eu mais uns quantos nhós, nhós como eu, se juntam ao grupo de só têm €€ para ter um fato de cada vez e vão surfar Sábado e Domingo e no Domingo o dito ainda está molhado, e sentimos como o frio e a humidade faz a junção perfeita do masoquismo e estupidez por gostar tanto do Bodyboarrrrrrrr…d.
Só eu mais uns quantos nhós, nhós como eu, se juntam ao grupo de só têm €€ para ter um fato de cada vez e vão surfar Sábado e Domingo e no Domingo o dito ainda está molhado, e sentimos como o frio e a humidade faz a junção perfeita do masoquismo e estupidez por gostar tanto do Bodyboarrrrrrrr…d.
Caramba
Não se pode viver de uma forma plenamente digna da nossa vontade…
Porquê? Porque iria sempre haver um alguém *, a criticar e resignar e respindirnorf qualquer coisa como, porque ele trabalha muito e não têm tempo para a família, porque trabalha e viaja muito, ora porque se eu fosse extremamente rico e eles olhariam de lado e invejariam a minha riqueza porque era extremamente podre da rico e vestiam-me de uma forma extremamente extravagante e talvez não merece a mesma a riqueza, porque se fosse pobre e não tivesse muito dinheiro não saia muito de casa e seriamos uns cortes na vida social e não faria esforço nenhum, ou até porque vivia na rua e cheirava mal porque eu continuaria a achar um nojo de entrar no wc público, lá porque era pobre e cheirava mal acharia na mesma esses wc’s uns nojos, e depois, porque se não fizesse nada e vivesse na casa dos pais á pendura das papinhas e roupa lavada da mama até aos 35anos, era um menino, e mais exemplos poderia desencantar aqui e como podem comprovar não há maneira de dar a volta a esta m3rda… sem saber o que devemos decidir para onde devemos encaminhar a nossa vontade de estar e ser, e se existe realmente algo a seguir, que sempre somos sempre julgados pelos uns… (a legenda para o * ali em cima no 1º parágrafo) * estúpidos quaisquer, e como volto aqui a escrever, os mesmos crescem, alimentam-se e reproduzem cada vez mais…
Porquê deste texto?
Ora (mais um “ora”) porque se estão a ler esta coisa (blogue), muito provavelmente não pertence á classe em cima mencionada, e vão perceber o porquê sem fazer essa pergunta, por isso escusavam de ler esta ultima parte, boa?
Aquele abraço e daí vai-se-me o Régio á mente, Zé tu dá-le;
Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
(a melhor parte)
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
José Régio
p.s. estarei eu dar demasiada importância a este laia, perguntam vocês de novo, claro que sim á que separar o trigo do joio, e bem separadinho…
Porquê? Porque iria sempre haver um alguém *, a criticar e resignar e respindirnorf qualquer coisa como, porque ele trabalha muito e não têm tempo para a família, porque trabalha e viaja muito, ora porque se eu fosse extremamente rico e eles olhariam de lado e invejariam a minha riqueza porque era extremamente podre da rico e vestiam-me de uma forma extremamente extravagante e talvez não merece a mesma a riqueza, porque se fosse pobre e não tivesse muito dinheiro não saia muito de casa e seriamos uns cortes na vida social e não faria esforço nenhum, ou até porque vivia na rua e cheirava mal porque eu continuaria a achar um nojo de entrar no wc público, lá porque era pobre e cheirava mal acharia na mesma esses wc’s uns nojos, e depois, porque se não fizesse nada e vivesse na casa dos pais á pendura das papinhas e roupa lavada da mama até aos 35anos, era um menino, e mais exemplos poderia desencantar aqui e como podem comprovar não há maneira de dar a volta a esta m3rda… sem saber o que devemos decidir para onde devemos encaminhar a nossa vontade de estar e ser, e se existe realmente algo a seguir, que sempre somos sempre julgados pelos uns… (a legenda para o * ali em cima no 1º parágrafo) * estúpidos quaisquer, e como volto aqui a escrever, os mesmos crescem, alimentam-se e reproduzem cada vez mais…
Porquê deste texto?
Ora (mais um “ora”) porque se estão a ler esta coisa (blogue), muito provavelmente não pertence á classe em cima mencionada, e vão perceber o porquê sem fazer essa pergunta, por isso escusavam de ler esta ultima parte, boa?
Aquele abraço e daí vai-se-me o Régio á mente, Zé tu dá-le;
Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
(a melhor parte)
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
José Régio
p.s. estarei eu dar demasiada importância a este laia, perguntam vocês de novo, claro que sim á que separar o trigo do joio, e bem separadinho…
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Simplicidade de quem nada teme.
Sobre o ultimo livro "A Viagem do Elefante" de Saramago, chegará nesta quinta-feira (6Novembro2008) aos estamines normais para estas eventualidades, a repórter Ana Nunes Cordeiro (Fonte: Expresso) pergunta ao escritor;
Porque escreveu aquele “quase” o ultimo livro?
(Fonte da mesma entrevista, Começou a escrever em Fevereiro de 2007, altura em que já estava bastante doente, com um problema respiratório, escreveu "umas 40 páginas" e parou, porque a doença se agravou, e acabou por ser hospitalizado durante três meses, tendo chegado a pensar que não terminaria o livro. Mas recuperou, regressou a casa em Fevereiro deste ano, embora "mal" - "de certo modo, uma sombra de mim mesmo", observou -, pôs-se logo a escrever e acabou-o em Agosto, no dia 12.)
E numa resposta mais simples e honesta deste homem por qual admiro recentemente, foi;
"[Contei esta história] em primeiro lugar, porque me apeteceu…
E se dúvidas houvessem.
Aquele Abraço
Barack Obama
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