quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A amizade é uma treta…

Não se pode escolher, pensava que sim mas não, não se pode escolher, é uma treta e roça á porcaria que é gerada em toda a sua volta, tipo sanita com mais 10 anos, por muita lixívia já não sai aquele ar acastanhado do branco imaculado de origem.
Decidi em tempos, não criar mais amizades e não fomentar mais as existentes, uma decisão sensata a minha.
Mas como nhó-nhó que sou não consegui, ou seja surgiu novos amigos, e agora a parte pior, é que as amizades já existentes são quase como família.
Ou estou com eles em férias, ou estamos a cuidar de alguém, quando alguém está mal, lá se arranja uma festa, quando está só, lá vamos nós fazer companhia, eles é jantares, revions, natais, casamentos, baptizados, eles é discussão, eles é intrigas, eles é diz que não diz, eles é falar abertamente, eles é estar arrependido do mesmo, é proteger, é levar com os pés mais tarde, é estar e não estar, ver aquele erro, apontar e levar uma chapada no fim, indicar o melhor ou pior, conforme a estupidez na altura, uma série de pontadas agudas nas costas que se me apanham as orelhas, enfim… raios os parta a todos, SÃO OS MELHORES, ok?

No seguimento deste “post” recebi este convite para o meu Revellion 2008/2009, o melhor convite que já recebi até hoje, autor Rameira, Andreia para os amigos!?!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

frio, frio, frio...

Ah...faz-me sentir vivo e faz também sentir umas frieiras do caraças…
Só eu mais uns quantos nhós, nhós como eu, se juntam ao grupo de só têm €€ para ter um fato de cada vez e vão surfar Sábado e Domingo e no Domingo o dito ainda está molhado, e sentimos como o frio e a humidade faz a junção perfeita do masoquismo e estupidez por gostar tanto do Bodyboarrrrrrrr…d.

Caramba

Não se pode viver de uma forma plenamente digna da nossa vontade…
Porquê? Porque iria sempre haver um alguém *, a criticar e resignar e respindirnorf qualquer coisa como, porque ele trabalha muito e não têm tempo para a família, porque trabalha e viaja muito, ora porque se eu fosse extremamente rico e eles olhariam de lado e invejariam a minha riqueza porque era extremamente podre da rico e vestiam-me de uma forma extremamente extravagante e talvez não merece a mesma a riqueza, porque se fosse pobre e não tivesse muito dinheiro não saia muito de casa e seriamos uns cortes na vida social e não faria esforço nenhum, ou até porque vivia na rua e cheirava mal porque eu continuaria a achar um nojo de entrar no wc público, lá porque era pobre e cheirava mal acharia na mesma esses wc’s uns nojos, e depois, porque se não fizesse nada e vivesse na casa dos pais á pendura das papinhas e roupa lavada da mama até aos 35anos, era um menino, e mais exemplos poderia desencantar aqui e como podem comprovar não há maneira de dar a volta a esta m3rda… sem saber o que devemos decidir para onde devemos encaminhar a nossa vontade de estar e ser, e se existe realmente algo a seguir, que sempre somos sempre julgados pelos uns… (a legenda para o * ali em cima no 1º parágrafo) * estúpidos quaisquer, e como volto aqui a escrever, os mesmos crescem, alimentam-se e reproduzem cada vez mais…

Porquê deste texto?
Ora (mais um “ora”) porque se estão a ler esta coisa (blogue), muito provavelmente não pertence á classe em cima mencionada, e vão perceber o porquê sem fazer essa pergunta, por isso escusavam de ler esta ultima parte, boa?

Aquele abraço e daí vai-se-me o Régio á mente, Zé tu dá-le;
Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

(a melhor parte)

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!

José Régio

p.s. estarei eu dar demasiada importância a este laia, perguntam vocês de novo, claro que sim á que separar o trigo do joio, e bem separadinho…

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Simplicidade de quem nada teme.



Sobre o ultimo livro "A Viagem do Elefante" de Saramago, chegará nesta quinta-feira (6Novembro2008) aos estamines normais para estas eventualidades, a repórter Ana Nunes Cordeiro (Fonte: Expresso) pergunta ao escritor;
Porque escreveu aquele “quase” o ultimo livro?
(Fonte da mesma entrevista, Começou a escrever em Fevereiro de 2007, altura em que já estava bastante doente, com um problema respiratório, escreveu "umas 40 páginas" e parou, porque a doença se agravou, e acabou por ser hospitalizado durante três meses, tendo chegado a pensar que não terminaria o livro. Mas recuperou, regressou a casa em Fevereiro deste ano, embora "mal" - "de certo modo, uma sombra de mim mesmo", observou -, pôs-se logo a escrever e acabou-o em Agosto, no dia 12.)
E numa resposta mais simples e honesta deste homem por qual admiro recentemente, foi;
"[Contei esta história] em primeiro lugar, porque me apeteceu…

E se dúvidas houvessem.
Aquele Abraço

Barack Obama



My sincerius congrat's!?
Não precisa de fazer tudo de uma só vez, assim tipo assentada, mas por favor, senhor Presidente dos Estados Unidos da América (do Norte), veja lá as suas contas e faça ao menos alguma coisa de jeito, ok?